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Copom acelera ritmo de corte e juro cai para 9,75% ao ano.
Desde julho do ano passado, o Banco Central, diante de um cenário de desaquecimento da economia, iniciou uma estratégia de redução dos juros básicos para impedir um possível esfriamento mais intenso do ritmo da atividade nacional. De lá para cá, a taxa caiu de 12,5% para os atuais 9,75%, menor valor desde 2009. Mas de que modo os cortes na Selic influenciaram e ainda irão repercutir para o grande consumidor?
Em um momento de crédito fácil e ainda com tendência de juros reduzidos, o consumidor, naturalmente, pode optar pelo consumo: comprar uma casa, comprar um carro, viajar para o exterior. Isso porque com a Selic menor, essa modalidade ganha atratividade em relação a outras formas de renda fixa. Como a caderneta de poupança tem seu ganho garantido por lei (Taxa Referencial + 6% ao ano) e não sofre qualquer tributação, ela passa a se destacar em épocas de juros recuados, uma vez que fundos de renda fixa, além se serem tributados pelo imposto de renda, ainda têm a cobrança da taxa de administração, que interfere diretamente na rentabilidade.
A Selic é uma média das transações diárias realizadas entre bancos ou entre essas instituições bancárias e o governo. As operações são fechadas nos fins de cada tarde e a média é anunciada por volta das 20 horas. Trata-se de um valor passado que serve de orientação para o futuro; uma base para determinação das taxas de cartão de crédito, cheque especial, crediário e outras formas de empréstimo e financiamento.
É o custo do dinheiro. Portanto, reduzir a Selic visa disponibilização de crédito e, consequentemente, aquecimento da economia, de compras a investimentos.
FONTE: Diario do Nordeste